quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Passamos a vida inteira à procura do ideal, do tal ou da tal, da pessoa com quem queremos envelhecer, a pessoa do "para sempre", que esperamos que nos faça feliz, que provoque em nós sentimentos nunca antes sentidos, com uma pureza e intensidade inimagináveis. E é nesta procura que entram as nossas pequenas aventuras. Aventuras de adolescentes. Ir a uma festa ou saída, conhecer gente nova e passar bons momentos. E para quê? A felicidade e a realização pessoal não são feitas de coisas que vêm e vão sem darmos por elas. Não posso negar que de facto somos felizes naquele momento, mas então e depois? Depois? O futuro não será assim tão cor-de-rosa como o momento vivido, porque ficamos a sentirmo-nos como uns inúteis seres que não vivem a vida, mas sim que esperam apenas que os dias passem. Portanto para quê curtir? Para nos sentirmos assim? E se eventualmente encontrarmos o tal numa dessas noites? E se esse tal quiser apenas divertir-se no momento? Questões interessantes estas, não são? Pois, pois são...

2 comentários:

  1. as vezes e realmente mau... nao seres correspondida no sentimento e nao ha nada que possas fazer para o mudar... chega a ser irritante...

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  2. to enjoy the sweet, you must taste the bitter...

    já os ingleses o dizem...
    A vida é muito complexa e não se pode resumir apenas em palavras, tal como eu não o vou conseguir com este comentário.

    no filme Match Point, o protagonista principal, durante uma conversa a quatro e ele sendo o mais pobre, diz que não se pode ignorar o trabalho que uma pessoas faz para alcançar o sucesso, mas é inegável o papel que a SORTE tem.

    ele conclui que prefere ter sorte...

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