quinta-feira, 22 de abril de 2010

Mensagem Recebida.


Hoje ao acordar, deparei-me com uma sms, não interessa saber de quem é. O que de facto interessa é que fiquei sem saber o que dizer ao certo e deixou-me a pensar... Aqui está ela:


"Surpreendes-me cada vez mais. Talvez me tenha sentido atraído por ti, logo quando te vi. Depois de falar contigo, voltei a tar contigo, e abraçei-te, um simples gesto que mudou muito em mim. Fiquei feliz e sentia que nao precisava de mais nada, nem ninguém. Eras diferente. Falámos, falámos e falámos, o sentimento cresceu tanto. Não era amor, mas muito perto disso. Mas não! Não era amor. Foi algo que ao inicio, nao queria ser, 'uma amiga'. Não me senti mal por isso, mas nao mostrava o que sentia como deve de ser. Eras misteriosa, até que... Começaste-te a revelar cada vez mais comum, e a teoria do 'todos iguais' nao fazia qualquer sentido, e todo o que me disseras, muita coisa nao encaixa com as tuas acções. Surpreendeste-me. Não há muito a dizer. Agora, comuigo: estou geladissímo, sim. Não quero saber, magoaram-me e o amor ou tudo o que tenha a ver com o sexo oposto, mete-me raiva neste momento. Estou passado e precisava mesmo de um abraço que voltasse a mudar tudo. Sinto que perdi a unica pessoa capaz de amar e de me amar. Ninguém mas ninguém consegue substituí-la e já nada vai voltar atrás. Ando farto! mas eu estou bem. Tenho de te pedir desculpa, nao ando bem, mas nao é desculpa para te tratar mal ou omitir o que quer que seja. Espero que esteja tudo esclarecido. Desculpa, amiga.".


Pois bem, as coisas mudam... Vão mudando. Não tenho culpa do que aconteceu. Foi o Fado que assim o fez. Que tenho eu a dizer-te? Lamento o que possa ter dito ou feito. Mas a realidade é que ignorei o que sentia e quis de facto fazê-lo. E fi-lo por ter medo. Sim, medo. Medo de gostar realmente de alguém, medo até de me poder entregar. No entanto, sentia-me bem. Tu fazias-me bem, sentia-me feliz. Sim, trouxeste-me felicidade. Mas, a felicidade não é eterna, é apenas momentânea e aproveitei o que tinha de aproveitar. Continuo a ser tua amiga e a estar aqui para o que for preciso, como sempre estive. E assim é, aí tens a tua resposta.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Sentimentos.

Toda a nossa vida é feita de sentimentos. Até porque sem eles não seríamos de facto humanos, visto que uma das coisas que nos distingue dos animais é essa capacidade de gostar ou não. E são esses sentimentos que fazem com que possamos ir mais além na nossa condição de vida enquanto seres mortais.

No entanto, partilhar esses sentimentos com alguém é uma das mais belas coisas. Porque afinal, como seres dependentes do outro que somos, sentimos necessidade de partilhar o que de facto experimentamos com o outro.

Não é a intesidade do que sentimos que nos faz sentir superiores, que nos faz sentir que por um momento não somos apenas mortais, mas sim a sua duração. É maravilhoso amar-mos alguém e sentirmo-nos amados, é belo podermos partilhar a alegria do momento com alguém que nos é próximo. Não há nada mais belo que um genuíno sentimento.

Não devemos portanto julgar as pessoas pelo que sentem, porque afinal cada pessoa sente o que sente por razões que até pode desconhecer, mas sabe que o sente.

Por vezes, acabo por me deixar levar demasiado por diferentes sentimentos, entusiasmo-me demais. Mas esse entusiasmo acaba por me sufocar, mesmo que seja por meros segundos. Fico asfixiada na essência de um sentimento patético e infeliz.

E assim, acabo por me distanciar do que de facto interessa. A felicidade.

Apesar de momentênea, é importante. Porque sem ela não conseguimos pôr de lado o fado... Ao qual estamos tremendamente destinados.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Palavras simples.

As palavras são bem mais fortes do que com que pensamos. Um simples adoro-te ou odeio-te têm diferentes consequências nas nossas vidas. Porém há quem as saiba utilizar e tirar o maior partido delas, e há quem as utilize desadequadamente, acabando por magoar, não sabendo sequer como ou porquê.
Tudo isto para dizer que por vezes utilizei as piores palavras, que acabei por dizer o que não queria dizer e por conseguinte o que não sentia.
Senti-me tão enganada (sem motivo) que nem consegui medir bem o que disse.
Não te peço desculpa por isto, porque tu sabes o que fizeste e quais as consequências que isso teve para mim. Portanto, parece que estamos ambos conscientes do que fizemos.
Arrependo-me? Não. Voltaria atrás? Não. De forma alguma! O que foi, foi. O que foi, não voltará a ser. O que foi, foi... E foi... Tendo sido o melhor. De facto errei. Eu sei que sim, mas magoaste-me. E nem te consigo bem explicar o porquê. Mas agora nada interessa. E será que interessou? Não me parece. O passado ficou no passado. Vivo no presente. E não posso estar agarrada ao que se passou, ao que fiz, ao que fizeste, ao que dissemos, ao que aconteceu. Nada. Nada disso me fez feliz e sentir bem. Portanto, acabou...