quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Começo

Nunca pensei que assim fosse, nunca pensei estar tão presa à minha mente. Mas assim o fiz. Prendi-me e fui-me prendendo cada vez mais a cenas passadas. Hoje acordei e olhei para quem sou. E vi que tenho de viver, com o que tenho, da melhor forma. Porque nós vivemos, não sobrevivemos apenas. Assim, começo a viver... Mas a viver mesmo!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Hoje

Porque a vida é mais que mágoas, maus momentos, tristezas e dor.
Tenho vivido num mundo em que perdura a mágoa e a dor, mas agora acordei... Acordei finalmente e sinto-me muito bem.
Não sei o que virá amanhã, portanto há que viver e viver cada dia como se fosse o último, dando o melhor de nós a cada instante, desfrutando do prazer que um bom momento nos oferece.
Não nos devemos preocupar com o passado nem com o futuro. É claro que o que somos no presente tem como consequencia o que fomos no passado e o que fazemos hoje reflecte-se no amanhã. Mas o tempo não pára. Não podemos ficar a olhar para o passado e se eventualmente o fizermos será apenas para recordar os bons momentos que passámos. Nem para o futuro. O futuro, essa grande incógnita da vida de todos nós, só ao tempo pertence. As escolhas que fazemos hoje têm grande influência no nosso futuro, mas viver sem preocupações é o que todos nós devemos fazer.
Quero pois viver tranquilamente, sem preocupações, desfrutando das sensações (não de uma forma exagerada) e sorrir a cada momento, a cada instante desse dia, que é hoje.
O futuro não me assusta, o que tiver de acontecer, acontecerá, de uma forma ou de outra. Interesso-me pelo agora e isso basta-me.

Carpe diem não de uma forma destructiva nem intensa. Porque apenas o desfrutar de um instante chega.

terça-feira, 15 de junho de 2010

"A aparência vai tomando conta até da vida privada das pessoas."


Escolhi esta frase porque ilustra de facto o que sinto neste momento. O que vivo no meu dia a dia. Vivo num mundo podre, cheio de pessoas medíocres, falsas, arrogantes, desonestas e podres. Em que apenas a aparência importa. Sim, a aparência chega a tomar conta do que realmente somos, do nosso eu.
Sinto nojo e pena desta merda toda! Estou farta disto. Farta de pessoas assim, de mim, de tudo....
Quero ir e não mais voltar. Ir para todo o sempre. Deixar tudo para trás. Bons e maus momentos. Quero afundar-me no mar aberto e afogar-me juntamente com os peixes. E morrer. Morrer, morrer e morrer... Peço desculpa a todos aqueles que gostam de mim. Peço mil vezes desculpas. Obrigada por tudo e a todos os que me aturaram ao longo de todos estes anos da minha vida. Agradeço do fundo do meu coração a todos estes...

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Permanente.

   Não sei porque é que ainda perco tempo em acreditar nas tuas falsas palavras, nas tuas tretas... Em tempos foste de facto meu amigo, agora? Agora sou uma boneca de trapos nas tuas mãos e a culpa é minha. Não queria gostar de ti como gosto. Não queria sentir-me tão bem como me sinto. E aquilo que estava inacabado, acabou por ficar por aqui... Dia 4 de Maio de 2010. Acabou. Dois anos que se foram apenas com palavras de merda. Um passado que se foi... Este sentimento estúpido e inútil que tenho por ti, acabará por se desvanecer. Acabará por desaparecer num abrir e fechar de olhos. De facto dói-me, partiste-me o coração, o meu já lesionado coração... Mas fizeste bem, por mais porcaria que faças eu volto sempre para ti, ou melhor voltava. Sei que também fiz muitas coisas, mas lamento, não sou a tua cadelinha de estimação. Sou uma pessoa, com sentimentos. Muito diferente de uma boneca de trapos ou mesmo uma cadela. Custa-me que sejas assim, custa-me que me uses para satisfazer as tuas necessidades básicas. Mas não quero mais isto. Chega. Não posso mais... A realidade é que nunca consegui recuperar do que se passou e tentei refugiar-me noutras coisas. Mas acabei por fazer pior, por ficar ainda mais na merda. Não te acuso de nada, senão de me mentires e de me fazeres acreditar em coisas que nem tu sabes o que podem provocar em mim. Aquelas conversas do "quero-te", do "também tenho esse restinho", do "quero estar contigo" acabaram. Tudo acabou. Não quero falar contigo, quanto mais ver-te. Até pode ser que algum dia te apercebas que perdeste uma amiga ou alguém que gosta mesmo de ti, mas meu querido, vai ser tarde demais. Não quero receber sms tuas. Não quero que te intrometas jamais na minha vida, no meu presente. Vai-te!

   De facto errei, errei duplamente por ter ido ter contigo ontem. Por ter mentido, por ter faltado, por ter ido ter a tua casa, por quase me ter perdido... Fiz tudo isso para quê? Para mais uma vez me usares? Para sentir que foi apenas uma coisa do momento e que não teve qualquer significado para ti? Pois, parece que sim. E foi mesmo isso que aconteceu. Só peço que me deixes em paz. Na minha. Posso ter dito muita coisa bastantes vezes, mas uma coisa te garanto. Não serei mais a tua boneca de trapo, a tua cadelinha de estimação e mais que isso. A bá que conheces, foi-se. Deixa-me. Quanto a ti? Vais permanecer no meu passado durante o resto do tempo. Já permaneceste demasiado tempo na minha vida. Portanto, ao que parece é um adeus. Adeus com muita mágoa.

Bárbara Cordeiro in "Demasiados Erros Para Uma Só Pessoa"

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Mensagem Recebida.


Hoje ao acordar, deparei-me com uma sms, não interessa saber de quem é. O que de facto interessa é que fiquei sem saber o que dizer ao certo e deixou-me a pensar... Aqui está ela:


"Surpreendes-me cada vez mais. Talvez me tenha sentido atraído por ti, logo quando te vi. Depois de falar contigo, voltei a tar contigo, e abraçei-te, um simples gesto que mudou muito em mim. Fiquei feliz e sentia que nao precisava de mais nada, nem ninguém. Eras diferente. Falámos, falámos e falámos, o sentimento cresceu tanto. Não era amor, mas muito perto disso. Mas não! Não era amor. Foi algo que ao inicio, nao queria ser, 'uma amiga'. Não me senti mal por isso, mas nao mostrava o que sentia como deve de ser. Eras misteriosa, até que... Começaste-te a revelar cada vez mais comum, e a teoria do 'todos iguais' nao fazia qualquer sentido, e todo o que me disseras, muita coisa nao encaixa com as tuas acções. Surpreendeste-me. Não há muito a dizer. Agora, comuigo: estou geladissímo, sim. Não quero saber, magoaram-me e o amor ou tudo o que tenha a ver com o sexo oposto, mete-me raiva neste momento. Estou passado e precisava mesmo de um abraço que voltasse a mudar tudo. Sinto que perdi a unica pessoa capaz de amar e de me amar. Ninguém mas ninguém consegue substituí-la e já nada vai voltar atrás. Ando farto! mas eu estou bem. Tenho de te pedir desculpa, nao ando bem, mas nao é desculpa para te tratar mal ou omitir o que quer que seja. Espero que esteja tudo esclarecido. Desculpa, amiga.".


Pois bem, as coisas mudam... Vão mudando. Não tenho culpa do que aconteceu. Foi o Fado que assim o fez. Que tenho eu a dizer-te? Lamento o que possa ter dito ou feito. Mas a realidade é que ignorei o que sentia e quis de facto fazê-lo. E fi-lo por ter medo. Sim, medo. Medo de gostar realmente de alguém, medo até de me poder entregar. No entanto, sentia-me bem. Tu fazias-me bem, sentia-me feliz. Sim, trouxeste-me felicidade. Mas, a felicidade não é eterna, é apenas momentânea e aproveitei o que tinha de aproveitar. Continuo a ser tua amiga e a estar aqui para o que for preciso, como sempre estive. E assim é, aí tens a tua resposta.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Sentimentos.

Toda a nossa vida é feita de sentimentos. Até porque sem eles não seríamos de facto humanos, visto que uma das coisas que nos distingue dos animais é essa capacidade de gostar ou não. E são esses sentimentos que fazem com que possamos ir mais além na nossa condição de vida enquanto seres mortais.

No entanto, partilhar esses sentimentos com alguém é uma das mais belas coisas. Porque afinal, como seres dependentes do outro que somos, sentimos necessidade de partilhar o que de facto experimentamos com o outro.

Não é a intesidade do que sentimos que nos faz sentir superiores, que nos faz sentir que por um momento não somos apenas mortais, mas sim a sua duração. É maravilhoso amar-mos alguém e sentirmo-nos amados, é belo podermos partilhar a alegria do momento com alguém que nos é próximo. Não há nada mais belo que um genuíno sentimento.

Não devemos portanto julgar as pessoas pelo que sentem, porque afinal cada pessoa sente o que sente por razões que até pode desconhecer, mas sabe que o sente.

Por vezes, acabo por me deixar levar demasiado por diferentes sentimentos, entusiasmo-me demais. Mas esse entusiasmo acaba por me sufocar, mesmo que seja por meros segundos. Fico asfixiada na essência de um sentimento patético e infeliz.

E assim, acabo por me distanciar do que de facto interessa. A felicidade.

Apesar de momentênea, é importante. Porque sem ela não conseguimos pôr de lado o fado... Ao qual estamos tremendamente destinados.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Palavras simples.

As palavras são bem mais fortes do que com que pensamos. Um simples adoro-te ou odeio-te têm diferentes consequências nas nossas vidas. Porém há quem as saiba utilizar e tirar o maior partido delas, e há quem as utilize desadequadamente, acabando por magoar, não sabendo sequer como ou porquê.
Tudo isto para dizer que por vezes utilizei as piores palavras, que acabei por dizer o que não queria dizer e por conseguinte o que não sentia.
Senti-me tão enganada (sem motivo) que nem consegui medir bem o que disse.
Não te peço desculpa por isto, porque tu sabes o que fizeste e quais as consequências que isso teve para mim. Portanto, parece que estamos ambos conscientes do que fizemos.
Arrependo-me? Não. Voltaria atrás? Não. De forma alguma! O que foi, foi. O que foi, não voltará a ser. O que foi, foi... E foi... Tendo sido o melhor. De facto errei. Eu sei que sim, mas magoaste-me. E nem te consigo bem explicar o porquê. Mas agora nada interessa. E será que interessou? Não me parece. O passado ficou no passado. Vivo no presente. E não posso estar agarrada ao que se passou, ao que fiz, ao que fizeste, ao que dissemos, ao que aconteceu. Nada. Nada disso me fez feliz e sentir bem. Portanto, acabou...

sábado, 20 de fevereiro de 2010

I feel like a shadow
Walking behind who you think I am
Just like my shadow
Wanting to see the sun again
I am your shadow
And I am lost
Just like my shadow

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

I wish that the rainbow take me to a place where that I've never been.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Passamos a vida inteira à procura do ideal, do tal ou da tal, da pessoa com quem queremos envelhecer, a pessoa do "para sempre", que esperamos que nos faça feliz, que provoque em nós sentimentos nunca antes sentidos, com uma pureza e intensidade inimagináveis. E é nesta procura que entram as nossas pequenas aventuras. Aventuras de adolescentes. Ir a uma festa ou saída, conhecer gente nova e passar bons momentos. E para quê? A felicidade e a realização pessoal não são feitas de coisas que vêm e vão sem darmos por elas. Não posso negar que de facto somos felizes naquele momento, mas então e depois? Depois? O futuro não será assim tão cor-de-rosa como o momento vivido, porque ficamos a sentirmo-nos como uns inúteis seres que não vivem a vida, mas sim que esperam apenas que os dias passem. Portanto para quê curtir? Para nos sentirmos assim? E se eventualmente encontrarmos o tal numa dessas noites? E se esse tal quiser apenas divertir-se no momento? Questões interessantes estas, não são? Pois, pois são...